Estão abertas inscrições para multiplicador de NTE da SEEDUC/RJ (MOBILIDADE INTERNA). Para maiores informações acesse o site: www.educacao.rj.gov.br
"O eu é feito de pedaços do outro. Tudo é do outro. Escutar é permitir a presença do outro. O aluno que eu escuto vem morar em mim. A presença do outro me completa."
(Bartolomeu Campos de Queirós)
(Bartolomeu Campos de Queirós)
sábado, 15 de setembro de 2012
sábado, 25 de agosto de 2012
A arte de argumentar
Argumentar
não é tentar provar o tempo todo que temos razão, impondo nossa
vontade. Aqueles que agem assim não passam de pessoas irritantes e quase
sempre mal-educadas. Argumentar é, em primeiro lugar, convencer, ou
seja, vencer junto com o outro, caminhando ao seu lado, utilizando com
ética, as técnicas argumentativas, para remover obstáculos que impedem o
consenso.
Argumentar é também saber persuadir, preocupar-se em ver o outro por inteiro, ouvi-lo, entender suas necessidades, sensibilizar-se com seus sonhos e emoções. A maior parte das pessoas, neste mundo, só é capaz de pensar em si mesma. Por isso, o indivíduo que procura pensar no outro, investir em sua auto-estima, praticamente não enfrenta concorrência. Argumentar é motivar o outro a fazer o que queremos, mas deixando que ele faça isso com autonomia, sabendo que suas ações são frutos de sua própria escolha.
Afinal, as pessoas não são máquinas esperando ser programadas. Persuadir é ter certeza de que o outro também ganha com aquilo que ganhamos. É saber falar menos de si e do que se quer, e mais do outro e do que é importante para ele.
Argumentar é também saber persuadir, preocupar-se em ver o outro por inteiro, ouvi-lo, entender suas necessidades, sensibilizar-se com seus sonhos e emoções. A maior parte das pessoas, neste mundo, só é capaz de pensar em si mesma. Por isso, o indivíduo que procura pensar no outro, investir em sua auto-estima, praticamente não enfrenta concorrência. Argumentar é motivar o outro a fazer o que queremos, mas deixando que ele faça isso com autonomia, sabendo que suas ações são frutos de sua própria escolha.
Afinal, as pessoas não são máquinas esperando ser programadas. Persuadir é ter certeza de que o outro também ganha com aquilo que ganhamos. É saber falar menos de si e do que se quer, e mais do outro e do que é importante para ele.
A arte de Argumentar, Antônio Suárez Abreu
domingo, 25 de março de 2012
Pessoas de Bem
Pessoas do Bem
Em Nome da Independência

Em nome da independência, pais são taxados como “quadrados”, como impróprios e que nada mais sabem da vida moderna.
Em nome da autonomia, filhos são “jogados” aos cuidados de instituições, as quais são cobradas para darem a eles toda aquela educação que deveria ser compartilhada com a família.
Em nome da liberdade, pessoas deixam suas casas e saem despreocupadamente em busca de experiências que não trarão bons resultados.
Em nome da ousadia, vidas correm riscos incalculados, colocando a perder o bem mais precioso que pode ter: a própria existência.
Em nome do prazer, famílias têm perdido muito de si, deixando-se levar por tantos deleites, como se a juventude e a saúde fossem eternas.
Em nome da modernidade, os bons princípios são trocados por leis criadas em corações longe de conseguirem paz.
Em nome da felicidade, acredite, pessoas se deixam envolver por embalos de músicas e álcool durante uma noite inteira, mesmo sabendo das possíveis más consequências do amanhã.
Mas, em nome da compreensão, do cuidado e do amor ao próximo, há ainda muitas pessoas dispostas trilharem em direção oposta ao mal e àquilo que é impróprio.
Pessoas destemidas que, mesmo sabendo que podem não ser a maioria num mundo cada vez mais cheio do mal, fazem a sua parte e ajudam a levantar aqueles que estavam para cair.
Pessoas que sabem do valor de cada vida, de cada ser humano, de cada outra pessoa que, desavisadamente, deixa-se levar pelas modas ditadas num mundo que pouco tem a oferecer de bom.
São pais, mães, tios, irmãos, avós, são, afinal, pessoas. Não são super-heróis, não têm superpoderes, não são dotadas de inteligência sobrenatural...
São, sim, pessoas como quaisquer outras, mas que trazem em si a vontade de vencer, de superar barreiras, de contribuir para a melhoria de ambientes e, mais do que tudo, de outras vidas que possam ser somadas a elas.
Em momentos de apertos, de dores e de lágrimas, são elas que oferecem abraço, acalmando-nos apenas com um olhar de compreensão.
Em momento de fartura, de felicidade e alegria, são elas que queremos ter por perto se, é claro, tivermos aprendido alguma coisa com estas que são as pessoas que mais precisamos ter por perto.
São elas que validam os nossos ganhos, pois de pouco adiantaria ganharmos o melhor prêmio nesse mundo se não tivermos alguém para compartilhar nossa satisfação.
São elas que enchem a nossa casa de alegria mesmo numa segunda-feira aparentemente sem graça.
São elas que fazem valer a pena nossas lutas e nossas vitórias, pois são para elas que temos coragem de contar nossos medos e possíveis fracassos.
São nossas amigas, confidentes, aquelas que, realmente, merecem um lugar em nosso coração.
Se em nome da independência o mundo parece esquecer-se dos valores da família e dos verdadeiros amigos, que se possa achar em nós pessoas que, de fato, querem dar sua contribuição para um mundo sem violência e sem desamor.
Lute pelo bem do próximo, seja feliz com a felicidade do outro, não desamine diante do mal. Seja, enfim, uma pessoa do bem.
Em Nome da Independência
Em nome da independência, pais são taxados como “quadrados”, como impróprios e que nada mais sabem da vida moderna.
Em nome da autonomia, filhos são “jogados” aos cuidados de instituições, as quais são cobradas para darem a eles toda aquela educação que deveria ser compartilhada com a família.
Em nome da liberdade, pessoas deixam suas casas e saem despreocupadamente em busca de experiências que não trarão bons resultados.
Em nome da ousadia, vidas correm riscos incalculados, colocando a perder o bem mais precioso que pode ter: a própria existência.
Em nome do prazer, famílias têm perdido muito de si, deixando-se levar por tantos deleites, como se a juventude e a saúde fossem eternas.
Em nome da modernidade, os bons princípios são trocados por leis criadas em corações longe de conseguirem paz.
Em nome da felicidade, acredite, pessoas se deixam envolver por embalos de músicas e álcool durante uma noite inteira, mesmo sabendo das possíveis más consequências do amanhã.
Mas, em nome da compreensão, do cuidado e do amor ao próximo, há ainda muitas pessoas dispostas trilharem em direção oposta ao mal e àquilo que é impróprio.
Pessoas destemidas que, mesmo sabendo que podem não ser a maioria num mundo cada vez mais cheio do mal, fazem a sua parte e ajudam a levantar aqueles que estavam para cair.
Pessoas que sabem do valor de cada vida, de cada ser humano, de cada outra pessoa que, desavisadamente, deixa-se levar pelas modas ditadas num mundo que pouco tem a oferecer de bom.
São pais, mães, tios, irmãos, avós, são, afinal, pessoas. Não são super-heróis, não têm superpoderes, não são dotadas de inteligência sobrenatural...
São, sim, pessoas como quaisquer outras, mas que trazem em si a vontade de vencer, de superar barreiras, de contribuir para a melhoria de ambientes e, mais do que tudo, de outras vidas que possam ser somadas a elas.
Em momentos de apertos, de dores e de lágrimas, são elas que oferecem abraço, acalmando-nos apenas com um olhar de compreensão.
Em momento de fartura, de felicidade e alegria, são elas que queremos ter por perto se, é claro, tivermos aprendido alguma coisa com estas que são as pessoas que mais precisamos ter por perto.
São elas que validam os nossos ganhos, pois de pouco adiantaria ganharmos o melhor prêmio nesse mundo se não tivermos alguém para compartilhar nossa satisfação.
São elas que enchem a nossa casa de alegria mesmo numa segunda-feira aparentemente sem graça.
São elas que fazem valer a pena nossas lutas e nossas vitórias, pois são para elas que temos coragem de contar nossos medos e possíveis fracassos.
São nossas amigas, confidentes, aquelas que, realmente, merecem um lugar em nosso coração.
Se em nome da independência o mundo parece esquecer-se dos valores da família e dos verdadeiros amigos, que se possa achar em nós pessoas que, de fato, querem dar sua contribuição para um mundo sem violência e sem desamor.
Lute pelo bem do próximo, seja feliz com a felicidade do outro, não desamine diante do mal. Seja, enfim, uma pessoa do bem.
(Erika de Souza Bueno Coordenadora-Pedagógica do Planeta Educação. Professora e consultora de Língua Portuguesa e Espanhol pela Universidade Metodista de São Paulo. Articulista sobre assuntos de língua portuguesa, educação e família. Editora do Portal Planeta Educação (www.planetaeducacao.com.br)
Professor bonzinho = aluno difícil
Celso Antunes destaca neste livro que o professor bonzinho, permissivo, perde sua identidade como pessoa. Podemos ser amigos, compreensivos, mas o limite deve ser bem claro, bem definido e a preocupação em acompanhar o processo de construção do conhecimento dos alunos deve ser efetiva.
Na sala de aula a conversa entre os alunos é inevitável; é impossível ficar ao lado dos amigos sem conversar; o que devemos fazer é aproveitar essa conversa como instrumento para um trabalho pedagógico, aprender a ser um administrador de conversas, expositor de desafios, instigador de perguntas. O autor alerta que devemos tomar cuidado com o silêncio humano. Este esconde muitas vezes problemas emocionais ou disfunções agudas.
Ao ensinar, é fundamental que o professor peça aos seus alunos que opinem, sugiram, contem coisas de seu eu e de seu mundo. Jamais matar a curiosidade apresentando rapidamente a resposta; faça-os buscar pelos caminhos da pesquisa, pela reflexão do debate. E nunca se esqueça de levar para a sala de aula o sorriso, a boa educação (polidez) e o bom senso.
Com alunos difíceis, ou seja, aqueles que não querem nada com a aula, procurem não se exasperar, dar broncas. Após o final da aula chame esse aluno para conversar; faça-o descobrir que você quer ajudá-lo.
Diálogo, polidez e bom humor são aliados incondicionais para o bom relacionamento entre professores e alunos em sala de aula.
• Definir de forma clara e cristalina as regras disciplinares.
• Estabelecer canais límpidos de comunicação entre os alunos, diretores, pais, orientadores e professores.
• Assiduidade e pontualidade.
• Associar o conhecimento novo aos saberes que os alunos possuem.
• Preparar de maneira cuidadosa a aula.
• Traçar um projeto de atividades anuais, dividindo suas etapas semana após semana.
• Estabelecer, se possível em consenso com a classe, os limites desejáveis das condutas e cobrá-los sempre de maneira imediata e coerente.
• Entrar em sala e, sem demora, iniciar a aula.
• Cobrar, com firmeza, mas sempre com bom humor (quando possível), a colaboração de todos e ser um árbitro sereno no cumprimento das regras de conduta consensualizadas com a classe.
• Falar com expressividade e clareza.
• Iniciar os trabalhos com um plano de aula simples, mas objetivo e coerente.
• Movimentar-se todo o tempo, manter-se alerta a todos e também a todas as ocorrências.
• Mostrar sempre disposição para manter a calma e a serenidade, mesmo em situações mais difíceis.
• Saber dar a devida importância ao tom de voz empregado e estudar a linguagem gestual.
• Jamais comparar-se a qualquer colega. Nunca comparar um aluno ou uma classe com outra.
• Distribuir com uniformidade, serenidade e justiça a atenção de todos.
• Analisar com calma as razões que podem levar alunos ao desinteresse ou a indisciplina e discutir, particularmente com os mesmos essa postura.
• Conhecer diferentes estratégias de ensino, jogos operatórios, técnicas de ensino e aprendizagem.
• Possuir projetos de avaliação claros e explícitos.
• Manter atualizados seus registros e suas notas.
• Cumprir com integridade tudo quanto prometeu.
Ensinar utilizando diferentes recursos e estratégias para despertar a curiosidade e incentivar os alunos em sala de aula e projetos é eficiente medida contra a indisciplina.
• Não se desgastar ensinando aos alunos tudo aquilo que sozinhos eles podem aprender.
• Estimular o aluno para interpretar o aprendizado usando diferentes habilidades.
• Ensinar seus alunos a leitura dos saberes que se encontram em diferentes linguagens.
• Saber delegar aos alunos tarefas e funções junto à classe que explorem capacidades de aprender e de aprendizagem.
• Fazer revisões periódicas daquilo que foi aprendido.
• Organizar de forma eficaz, na medida dos possível em consenso com os alunos, o espaço da sala de aula e a disposição dos lugares de cada um.
• Cuidar da sua apresentação, dignificando a importância e até o sentido do ato pedagógico.
• Mostrar atenção aos problemas dos alunos.
• Concluir a aula de maneira amistosa e bem-humorada.
É importante destacar que os passos sugeridos costumam ajudar a resolver parte expressiva dos problemas disciplinares; mas não os eliminam por completo. A continuidade de aplicação dos procedimentos é que pode garantir a perenidade dos bons comportamentos, da participação dos estudantes nas aulas, o debate em torno das idéias e conteúdos trabalhados,...
Para concluir, o professor precisa ser amigo dos alunos, companheiro e compreensivo, ter a mentalidade aberta e acompanhar o processo de construção do conhecimento, atuando como agente entre os objetos do saber e a aprendizagem e ter a certeza de que, quem educa semeia um futuro melhor...
(Artigo de Sheila Cristina de Almeida e Silva Machado Graduada em Pedagogia; Especializada em Orientação Educacional; Pós-Graduada em Psicopedagogia; Atua como Orientadora Educacional no Colégio Poliedro de São José dos Campos – SP, retirado do site Planeta Educação.)
domingo, 26 de fevereiro de 2012
Como saber se você seria um bom professor?
Não há limites para o ser humano a não serem aqueles que ele os coloque para si mesmo. Nem todos os limites são conscientes. Muitos até pensam ou acham que vão conseguir superar, mas não têm empenho, disciplina, conhecimentos suficientes, foco, visão, assertividade, constância, comprometimento, eficácia - e acabam não conseguindo. Depois, argumentam-se para si mesmos dizendo que fizeram tudo o que podiam e deviam. Melhor seria impossível fazer.
Está claro que algumas profissões exigem mais algumas especificidades que são essenciais que para outras não seriam.
Segundo Malcolm Gladwell, no seu livro Fora de Série, qualquer pessoa que pratique por 10.000 horas qualquer atividade, torna-se excepcional nela. Uma média de 3 horas ao dia por 10 anos. Qualquer pessoa que praticasse ministrar 6 aulas por dia, em 5 anos seria uma excelente professora. Os Beatles tinham mais de 10.000 horas tocadas em shows e baladas antes de atingir o sucesso mundial.
Mas por que encontramos alguns professores com mais de 10 anos de atividade, às vezes até 30 anos, cujas aulas são medíocres?
Provavelmente uma das principais causas seria: ministrou todas as aulas, uma igual a outra, sem tirar nem pôr, sem interesse em melhorar, atualizar ou adequar aos variados públicos. É como se usasse a mesma ficha amarelada pelo tempo de uso ou uma mente que marcou passo no que decorou quando estudante. Não deu um passo além. Reduziu sua Performance a Zero.
Pensemos somente no prejuízo que tal professor provocou em 30 anos nos seus alunos. Se for de matemática então, quem sabe interferiu nas escolhas das carreiras dos seus alunos a profissões que não usasse matemática...
Qualquer pessoa pode ser um bom professor se, antes mesmo de escolher esta carreira: (1) já gostasse de lidar com diferentes tipos de pessoas, (2) tivesse a alegria de ensinar, (3) sentisse prazer em aprender o que não soubesse e em ensinar o que soubesse para quem quisesse aprender, (4) adorasse novidades, (5) buscasse sempre conhecer mais sobre algum tema que lhe interessasse, (6) não se incomodasse em ler nas mais variadas fontes, (7) participasse com facilidade de atividades com grupos ou individuais, (8) tivesse paciência para ouvir várias vezes a mesma história de diferentes pessoas, (9) não se irritasse em ser questionada, (9) fosse adaptável a diversas situações de convivência humana, (10) estabelecesse bom contato com pessoas de diferentes origens, credos, culturas, níveis sócio-econômicos, idades etc.
Mesmo que não tivesse as condições acima relacionadas, nada impede que elas possam ser aprendidas, treinadas e desenvolvidas. O ser humano tem capacidades incríveis que somente se mostram quando estimuladas. Nada existe que após 10.000 horas de prática, não torne o praticante em um expert no tema.
Para o ser humano tudo pode parecer difícil, complicado e impossível de ser feito se nada souber, mas tudo torna-se fácil, realizável e prazeroso quando se aprende. O saber é uma questão de busca pessoal, pois o conhecimento é uma construção individual. Podemos ser bombardeados por informações das mais variadas fontes, porém somente registramos o que conhecemos. O aprendizado é transformar as informações recebidas em conhecimentos.
Um bom professor não nasce pronto. É na prática que ele vai se formando, na paciência que vai se adquirindo, pelas tentativas de buscar melhores soluções que vai descobrindo os melhores caminhos, pois o relacionamento professor-aluno não nasce pronto, mas é construído ao longo de sua existência.
IÇAMI TIBA
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